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23 de outubro de 2012

Ônibus do Rio antigo - de 1928 a 1949

Ontem, dia 22/10/2012, aconteceu uma tragédia com um ônibus da Viação 1001 deixando nada menos do que 14 mortos e 15 feridos ao despencar de uma ribanceira na rodovia Rio-Teresópolis (BR 116), na altura de Guapimirin, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Um acidente triste cujas causas, no momento que escrevo, ainda não são perfeitamente conhecidas mas que parecem ter fortes indícios de uma falha mecânica dos freios. Pelo relato de várias testemunhas o motorista parece ter sido um herói ao evitar a colisão do ônibus com outros veículos e ao tentar preservar o maior número de vidas:
"Rio -  O motorista Eduardo Fernandes, de 44 anos, morto no acidente com o ônibus da Viação 1001, na Serra de Teresópolis, na altura de Guapimirim, na Baixada Fluminense, pediu aos passageiros que se sentassem e colocassem o cinto de segurança ao perceber a alta velocidade do veículo. Seis parentes de vítimas internadas no Hospital das Clínicas de Teresópolis, confirmaram a informação."

Embora tão criticados, seja pela conduta pouco profissional de vários motoristas, pelo calor infernal, pelo excesso de passageiros, os ônibus fazem parte da vida de milhões de moradores do Rio de Janeiro. E, na verdade, na grande maioria das vezes nossas viagens são tranquilas e sem sobressaltos. Por isso dedico o post abaixo ao motorista de ontem, que infelizmente faleceu, e aos outros milhares de motoristas que vão continuar levando as pessoas nos ônibus que dirigem com prudência e responsabilidade.

As fotos vem de uma apresentação em Powerpoint que recebi por e-mail algum tempo atrás. Infelizmente não posso dar crédito a maior parte delas. Ao olhá-las nos lembramos de um Rio que passou, de uma época que carros e motos não eram tão acessíveis e que a cidade era bem diferente, sem tantos engarrafamentos.

Linha Praça Mauá-Leblon, no ano de 1928  

23 de agosto de 2012

A Ilha de Villegagnon, colônia francesa no Rio em 1555 e atual Escola Naval

O Brasil e mais especificamente o Rio de Janeiro já foi objeto de cobiça de várias nações na época colonial.

Na tentativa francesa de ocupar o Rio de Janeiro, o almirante francês Nicolas Durand de Villegagnon, ocupou e construiu um forte (Forte Coligny) na ilha que hoje leva seu sobrenome . Antes ela era conhecida como ilha de Serigipe pelos indígenas, e como Ilha das Palmeiras pelos portugueses. Em 1560 ela foi retomada pelos portugueses

Antes de se tornar a atual Escola Naval, a ilha de Villegagnon virou a Fortaleza de São Francisco Xavier, cuja construção começou com o Governador Gomes Freire de Andrade em 1733.

Igreja de Santa Luzia

Hoje ao passarmos pela esplanada do Castelo vemos a Igreja de Santa Luzia. rodeada de prédios. 

Mal dá para acreditar que em 1865 ela era cercada pelo mar e tinha apenas uma torre...

E, segundo a Wikipedia, existe a possibilidade que a Igreja de Santa Luzia tenha tido sua origem em 1519..


Foto da década de 1950 mostrando a paisagem ao redor da Igreja de Santa Luzia já bastante alterada.


Aeroporto Santos Dumont - mar antes da década de 1930

Encravado no coração do centro da cidade do Rio de Janeiro está o Aeroporto Santos Dumont. Embora tenha se tornado parte do nosso dia-a-dia, o local onde ele está situado mudou muito ao longo dos anos e séculos...

A construção do aeroporto teve início em 1934. Vamos ver como era o local antes das obras. Supreenda-se com uma paisagem completamente diferente da que conhecemos...

O local do Aeroporto Santos Dumont da década de 1920

Nessa década, onde hoje está o aeroporto, era mar. O aeroporto surgiu em cima de um aterro feito com os restos do Morro do Castelo.

Banhista tomando banho onde hoje está localizado o Aeroporto Santos Dumont
Na foto acima, podemos ver banhista tomando banho onde hoje está o aeroporto. Repare a cúpula do antigo Mercado Municipal (no centro da foto) e compare com a foto abaixo, que mostra o mercado com o aeroporto já construído.
Antigo Mercado Municipal do Rio com o aeroporto já construído ao fundo

A foto a seguir, também da década de 1920, mostrando a Avenida Rio Branco e a Biblioteca Nacional (á esquerda) também aparece sem o aeroporto - ao fundo a ilha de Villegagnon