Continuando o post anterior sobre ambulantes e camêlos do passado do Rio, segue mais algumas fotos de pessoas em suas atividades, todas tiradas por Marc Ferrez por volta de 1895.
Vendedor de bengalas e guarda-chuvas em 1895. Ambulantes vendendo guarda-chuvas continuam existindo em grande quantidade principalmente durante um temporal no centro do Rio quando parecem surgir do nada. Nota-se que até mesmo as roupas dos ambulantes eram muito mais formais antigamente do que hoje em dia.
Hoje já não é tão comum mais ainda vemos ambulantes vendendo alho e cebola, principalmente em áreas com menor nível de renda.
Dos ambulantes de antigamente, talvez o cesteiro seja o que menos sobreviveu. O plástico, derivado do petróleo, muito mais barato e industrializável, quase acabou com esse ofício apenas presente em feiras artesanais. Com o aumento da preocupação com o meio ambiente e sendo o plástico um dos grandes vilões da poluição ambiental, é provável que o ofício de cesteiro volte a florecer no Rio de Janeiro. Afinal a cesta é ecologicamente correta enquanto o plástico não.
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